Notícia do Público: António Nunes, responsável da ASAE, assume que, hoje, não daria o mesmo nome à “Operação Oriente”, mas desvaloriza esse aspecto. “Dizer que é Operação Oriente ou Sol Nascente… houve alguma sensibilidade por causa dos nomes”, diz, lembrando as críticas feitas por entidades e associações que trabalham com imigrantes. Quanto ao resto, salienta que as suspeitas, oriundas de várias queixas, se vieram a justificar plenamente, dada a taxa de incumprimento verificada relativamente às normas comunitárias: “Mais de 70 por cento, quando a média para a restauração é de cerca de 20 por cento”. Y Ping Chow, da Liga dos Chineses, por sua vez, regista o facto de a operação da ASAE ter eliminado “alguns maus concorrentes”. Mas, para que não se repitam mal-entendidos – como o desconhecimento de técnicas gastronómicas próprias ou a dificuldade na identificação de produtos – propõe que as futuras inspecções sejam acompanhadas por um intérprete.