Artigo de Opinião no Público [Vital Moreira]: No seguimento da “relatório Stasi” e com a luz verde do Presidente da República, o Parlamento francês, com o apoio da generalidade da opinião pública, vai aprovar uma lei interditando o uso de símbolos religiosos “ostensivos” nas escolas (…) No fundo, estão em causa dois modelos bem distintos de encarar as sociedades multiculturais que os movimentos migratórios estão a criar rapidamente na Europa (…) um modelo “comunitarista”, que deixa preservar a identidade própria das comunidades imigrantes, com locais privativos de residência, escolas e igrejas próprias, etc. – e que acaba por fomentar o isolamento e a segregação cultural, incluindo a criação de verdadeiros guetos -, e um modelo de assimilação cultural, que visa nacionalizar “à outrance” as comunidades imigrantes, é evidente que a França pende claramente para a segunda perspectiva. A proibição do véu islâmico nas escolas não é mais do que essa rejeição da diferença e desse anseio de anulação das identidades comunitaristas.
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