Editorial do Público: Nas ruas e Paris ou Londres é vulgar ver judeus, árabes ou hindus com os seus trajes originais, misturados no bulício cosmopolita às diversas e ousadas “fardas” das tribos urbanas. Ninguém neles repara, porque fazem parte da paisagem social comum. Agora, porém, a França volta a discutir a proibição do uso de símbolos religiosos, como o véu islâmico ou a “kippa” judaica, nas escolas e serviços públicos (…) O resultado de tal medida, caso seja aprovada, serão novos e ameaçadores “apartheids” étnicos, onde qualquer estranho passará a ser visto como hostil, em lugar da actual (e sã) convivência multicultural das metrópoles que conhecemos. Se é verdade que o Ocidente não pode, sob pena de perder as suas referências, capitular nos princípios básicos dos seus fundamentos culturais e democráticos, não é menos verdade que a rejeição dos símbolos religiosos agora proposta em nada contribui para os defender. Pelo contrário.
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